INTRODUÇÃO

Actualmente, diversos grupos de investigação em todo o mundo procuram desenvolver sistemas de apoio indivíduos portadores de deficiências físicas, tentando melhorar a sua capacidade de comunicação e de controlo de diversos dispositivos. Para isso, têm sido desenvolvidas diversas interfaces que tentam obter a intenção do paciente através de algum tipo sinal (por exemplo, movimento ocular, reconhecimento de voz, sinais cerebrais, etc). Estes sinais são então descodificados por um sistema especialmente desenvolvido para este fim, para serem usados como sinais de controlo.

O tipo de interface e sinais subjacentes de controlo deve ser escolhido de acordo com o tipo e grau de deficiência. Enquanto que em alguns casos os pacientes conseguem controlar os movimentos da cabeça ou o movimento dos olhos, existem alguns tipos de deficiência física em que o individuo perde o controlo de determinados músculos do seu corpo, dificultando ou até mesmo impossibilitando completamente a interacção do indivíduo com o meio à sua volta. Apesar das dificuldades de locomoção e comunicação desses indivíduos, eles ainda apresentam actividade eléctrica cerebral em níveis normais que pode também ser usada como interface.

A principal função deste projecto é desenvolver uma interface que possa ser usada por pessoas com limitações motoras mas ainda com capacidade de movimento da cabeça. Desse modo, foi desenvolvida uma interface baseada em sensores inerciais, nomeadamente um acelerómetro de 3 eixos.  O sistema inercial visa controlar o cursor do rato num ecrã, no entanto, poderia ter sido utilizado para realizar outras tarefas, tais como o controlo de uma cadeira de rodas, controlo de uma mão mecanizada, etc.

 

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