Menu


Seguinte || Anterior

Antiguidade

Portugal constituiu-se como reino independente com D. Afonso I, duranto cujo reinado se conquistaram Santarém, Lisboa e Évora aos Muçulmanos. Terminada a Reconquista do território português em 1249, a independência do novo reino viria a ser posta em causa várias vezes por Castela, no desaparecimento de D.Sebastião em que três gerações de Reis Espanhois dominaram o território (Epoca Filipina), na sequência da crise de sucessão de D. Fernando I, que culminou na batalha de Aljubarrota, em 1385.

Com o fim da guerra, Portugal deu início ao processo de exploração e expansão conhecido por Descobrimentos, entre cujas figuras cimeiras figuram o infante D. Henrique, o Navegador, e o rei D. João II. O cabo Bojador foi dobrado por Gil Eanes em 1434, e a exploração da costa africana prosseguiu até que Bartolomeu Dias, já em 1488, comprovou a comunicação entre os oceanos Atlântico e Índico dobrando o cabo da Boa Esperança. Em rápida sucessão, descobriram-se rotas e terras na América do Norte, na América do Sul, e no Oriente, na sua maioria durante o reinado de D. Manuel I, o Venturoso. Foi a expansão no Oriente, sobretudo graças às conquistas de Afonso de Albuquerque que, durante a primeira metade do século XVI, concentrou quase todos os esforços dos portugueses, muito embora já em 1530 D. João III tivesse iniciado a colonização do Brasil. Foi no seu reinado que se atingiram o Japão e, provavelmente, a Austrália.

O desastre militar da batalha de Alcácer-Quibir, em 1578, na qual faleceram ou desapareceram o rei D. Sebastião e boa parte da nobreza portuguesa deu origem a uma nova crise de sucessão, 1580, a qual resultou, desta vez, na subida ao trono português de Filipe II de Espanha. Somente em 1640 seria restaurada a independência sob D. João IV, da casa de Bragança.